Uma sensação surge, então começa o gostar ou desgostar. Esse breve momento, se não tivermos consciência dele, passa a ser repetido e intensificado em apego e aversão, se tornando uma forte emoção que, eventualmente, ultrapassa em força a mente consciente.S. N. Goenka, “The Art of Living”
Somos pegos pela emoção, e todo nosso discernimento maior é colocado de lado. O resultado é que acabamos nos engajando em ação e fala que não valem a pena, prejudicando a nós mesmos e os outros. Criamos dor para nós mesmos, sofrendo agora e no futuro, devido a um momento de reação cega.
Mas se estamos conscientes do ponto onde o processo de reação começa – isto é, se estamos conscientes da sensação – podemos escolher não permitir que qualquer reação surja ou aumente. [... ] Nesses momentos, a mente é livre.
Talvez, no começo, esses sejam apenas alguns momentos em uma sessão de meditação e, no resto do tempo, a mente permanece mergulhada no velho hábito de reagir a sensações, o velho ciclo de apego, aversão e sofrimento. Mas, com prática constante, esses breves momentos se tornarão segundos, se tornarão minutos… Até que finalmente o velho hábito de reagir é quebrado, e a mente permanece continuamente em paz. É assim que o sofrimento pode ser interrompido.
É nos momentos em que nos desentendemos com os outros, que mais temos que nos entender connosco mesmo!
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Meditação
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